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Patrimônio milionário de fábrica de móveis é alvo de leilão

Revisado Natalia Concentino - 30 de Outubro 2024
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Imagem: Divulgação

Um vasto patrimônio que pertencia à Schmitz Agroindustrial, tradicional fabricante catarinense de móveis de madeira e que nos últimos anos também se dedicou à produção de diversos tipos de conservas, como pepino, beterraba e picles, vai a leilão em breve. A venda é fruto de um processo de falência solicitado pela própria companhia em abril e aceito pela Justiça em maio.

 

O pacote de bens inclui o antigo complexo industrial da empresa em Gaspar com 14,3 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 66,7 mil metros quadrados. Além disso, também vão a leilão máquinas e ferramentas necessários para a produção, móveis, utensílios de escritório, equipamentos de informática, veículos e terrenos rurais. O conjunto está avaliado em R$ 45,6 milhões, mas foi dividido em lotes na tentativa de acelerar a venda.

 

A primeira praça do leilão chegou a ser marcada para o dia 5 de novembro, mas um pedido de reavaliação de parte dos bens fez a Justiça suspender o edital. A nova data agora será provavelmente no dia 18 do mesmo mês, segundo o leiloeiro Jorge Nogari.

 

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Se não surgirem interessados, uma segunda convocação está marcada para 3 de dezembro, quando os bens poderão ser arrematados pela metade do valor. Se necessário, haverá ainda uma terceira tentativa, em 18 de dezembro, que vai considerar os melhores lances.

 

Nogari, responsável pelo processo, disse ao NSC Total que já há sondagens pelo espaço. Nesta quinta-feira (31), ele estará na antiga fábrica para receber possíveis interessados. Como a Schmitz estava operando até março deste ano, o leiloeiro diz que o maquinário está em bom estado e passível de ser reativado logo.

 

Ao pedir autofalência, a companhia reportou dívidas de R$ 56,7 milhões e alegou que não tinha mais como manter as atividades. No auge da crise, a Schmitz já não tinha mais condições de pagar salários, embalagens e fornecedores, além de outras despesas, tornando-se alvo de ações de execução por parte de credores.

 

Fonte: https://www.nsctotal.com.br/

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