Polo de Ubá prevê avanço de 10% este ano
No ano de 2017 os resultados não foram como o esperado para os empresários do polo moveleiro de Ubá. A expectativa do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Ubá (Intersind Ubá) era de que o ano de 2017 tivesse, pelo menos, um equilíbrio em relação à 2016. Contudo, segundo o vice-presidente Michel Henrique Pires, a queda foi de 4% no faturamento. Pires afirma que este cenário se deu em consequência ao quadro recessivo do país. De outro modo, o Natal teve resultados positivos com acréscimo de 10% nas vendas comparado ao mesmo período do ano anterior.
Para 2018, os empresários esperam que o crescimento médio também seja de 10%. Tal expectativa está atrelada a 13ª Feira de Móveis de Minas Gerais (Femur) que ocorrerá no Pavilhão de Exposições da Horto Florestal de Ubá, de 26 de fevereiro a 1º de março. Espera-se que os resultados se sobressaiam com relação a edição anterior da feira, que é bienal.
O segmento teve avanços também em termos de emprego. Nos anos de 2015 e 2016, como resultado da recessão brasileira, o polo moveleiro teve que fechar fábricas e executar demissões. Este quadro não reprisou em 2017. Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, no setor madeireiro e mobiliário da cidade de Ubá, de janeiro a novembro de 2017, foram criados 623 empregos. Ocorreu o registro de 3.303 admissões em contraste a 2.680 demissões.
O presidente do Sindicato dos Marceneiros de Ubá, José Carlos Reis Pereira conta que o ano de 2017 surpreendeu em termos de geração de emprego. No final do ano algumas fábricas chegaram a abrir aos domingos para conseguir entregar todos os pedidos. Segundo Pereira, ainda há fábricas anunciando contratação de funcionários.
Comentários