Preço dos móveis sobe de novo em maio, mostra pesquisa do IBGE

Se existe preocupação com a inflação em 2021, pela primeira vez nos últimos anos isso ocorre também por conta da alta de preços dos móveis. Houve aceleração registrada no IPCA do segundo semestre de 2020 e nos primeiros quatro meses deste ano, principalmente por conta dos aumentos de matérias-primas e insumos. E este movimento parece que vai continuar por algum tempo ainda. Em maio houve alta de 0,81%, quase no mesmo patamar do IPCA geral, que ficou em 0,83%. E das 10 regiões pesquisadas, em quatro o aumento dos móveis passou de 1 por cento. São os casos de Recife (1,99%), Belo Horizonte (1,39%), Belém (1,20%) e Rio de Janeiro (1,16%).

No acumulado do ano, o reajuste do preço de móveis no varejo é de 5,15% ante o IPCA geral de 3,22%. E em Belo horizonte o aumento bateu na casa de 8,51% entre janeiro e maio.

Móveis também superam o IPCA geral no acumulado de 12 meses, com alta de 10,10% ante 8,06%, respectivamente. Em Belo Horizonte chegou a 22,11%.

Por segmento, em maio a maior alta foi de móvel de quarto, com 1,08%; no acumulado do ano repetiu a posição com 6,86% e só perdeu para colchão no acumulado de 12 meses. O índice neste segmento bateu em 50,63%.

Veja abaixo quadro com os índices de maio, acumulado no ano e em 12 meses, com dados do IBGE: