Preços dinâmicos influenciam diretamente na hora da compra
Quando precisam comprar alguma coisa, muitas pessoas buscam maior qualidade do produto, outras vão pelo conceito da marca, mas muitos consumidores baseiam seus gastos em uma palavra: preço. Os brasileiros, em geral, pesquisam antes o produto de menor valor para adquiri-lo, sem dar muita importância para outros itens.
Isso justifica, por exemplo, que uma parcela de 7,5% da população não está comprando pela internet por nunca ter encontrado preços bons de verdade na web, conforme aponta pesquisa da NZN Intelligence. Apesar disso, ainda de acordo com esse estudo, 82% dos consumidores brasileiros com acesso à internet já se renderam às compras no ambiente digital.
Considerando esses aspectos em relação ao e-commerce, será que é o bastante olhar apenas para o preço? Aposto que você já deve ter ouvido a frase “tudo tem um preço nessa vida” e, segundo a prática dos preços dinâmicos, eles podem ser diferentes dependendo do suporte.
Como isso funciona?
De acordo com o portal e-commercebrasil, a precificação dinâmica nada mais é do que uma abordagem de fixação de preços que pode ser definida de maneira flexível. Basicamente, a empresa poderá definir o preço ideal de acordo com a demanda ou estado da concorrência, como forma de atingir suas metas de negócios.
Para os clientes das empresas que adotam essa prática, isso se revela da seguinte forma: quando o consumidor faz uma pesquisa de algum produto através de um celular do sistema Android e realiza a mesma busca em um celular IOS ou no computador desktop, o preço do produto varia para mais ou para menos dependendo do sistema usado para busca.
Isso ocorre de maneira frequente em transportes individuais e companhias aéreas. Isso porque essas empresas dependem de diversas variáveis para identificar o preço mais competitivo no mercado, como datas festivas, por exemplo. Entretanto, no comércio digital são levados em consideração outros aspectos.
Conforme explica o professor Marcelo Coutinho, coordenador de mestrado profissional da Fundação Getulio Vargas (FGV), em entrevista ao portal Correio, “os sistemas usados tentam ler uma série de dados para identificar quem é aquele comprador e o quanto ele está precisando ou querendo aquele produto. E, ao descobrir informações sobre ele, as lojas podem variar o preço daquele produto, seja para incentivá-lo a comprar mais rápido ou até colocando um valor maior”. Ou seja, para os e-commerces vale identificar quem é o consumidor e quais são suas necessidades ou desejos e quanto está disposto a pagar por isso. Uma empresa adepta deste tipo de suporte tecnológico, isto é, da inteligência artificial, é a gigante Amazon.
De acordo com uma reportagem publicada na Forbes em 2017, a alternância de preço ocorre na Black Friday, por exemplo. Nessa situação, a Amazon altera o preço de seus produtos várias vezes ao dia, o que acaba coincidindo com o preço de venda por atacado, onde os descontos são descendentes. Por exemplo, entre 8h e 10h da manhã a Amazon dá descontos de 25% em alguns produtos. Passado esse período, os mesmos produtos passam a ter apenas 10% de desconto.
Leia a reportagem na íntegra clicando aqui e acessando a versão digital da nossa revista.
Comentários