Prejuízo com roubo de carga deve chegar a R$ 1 bi
Por Edson Rodrigues
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18 de Novembro 2014
O Paraná corresponde a pouco mais de 2%. Mesmo assim, o prejuízo total com o roubo de cargas pode chegar a R$ 23 milhões neste ano. Gilberto Antonio Cantú, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), explica que recentemente foi regulamentada a Lei n.º 16.127 de 2009, que prevê a cassação da eficácia da inscrição junto ao Cadastro de Contribuintes do ICMS, dos estabelecimentos que forem flagrados comercializando, adquirindo, distribuindo, transportando, estocando ou revendendo produtos oriundos de cargas ilícitas, furtadas ou roubadas. “A regulamentação da lei foi somente um passo, mas ainda falta muito para chegarmos a uma situação segura nas estradas”, comenta.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 21% dos veículos de carga furtados não são recuperados. “Apesar das estatísticas mostrarem que as ocorrências para este tipo de crime só vêm aumentando em todo o País ao longo dos anos, nada foi feito até agora para diminuir estes dados. Basta nos lembrarmos de uma lei nacional de 2006, chamada Lei Negromonte, que criou mecanismos para reprimir esses crimes. Infelizmente ela segue sem efeitos, porque ainda não foi regulamentada”, desabafa Cantú.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 21% dos veículos de carga furtados não são recuperados. “Apesar das estatísticas mostrarem que as ocorrências para este tipo de crime só vêm aumentando em todo o País ao longo dos anos, nada foi feito até agora para diminuir estes dados. Basta nos lembrarmos de uma lei nacional de 2006, chamada Lei Negromonte, que criou mecanismos para reprimir esses crimes. Infelizmente ela segue sem efeitos, porque ainda não foi regulamentada”, desabafa Cantú.
No fim de setembro, um crime envolvendo um caminhão com móveis foi investigado pela Polinter e a Polícia Rodoviária Federal. O material apreendido saiu do Espírito Santo e seria distribuído no Piauí e no Maranhão. A mercadoria era da empresa Itatiaia. Segundo o inspetor Dielson Moita, da PRF, as notas fiscais informavam que o motorista estava transportando cerca de R$ 1 milhão em materiais, mas no momento da apreensão só havia R$ 100 mil em mercadorias.
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