Produção de móveis declina mês a mês até setembro, mostra o IBGE
A análise mensal da pesquisa do IBGE mostra que no acumulado do ano, mensalmente há recuo na produção de móveis. Em janeiro, começou com 9,3% positivos e a partir do mês seguinte foi declinando até fechar setembro com queda de 2,4%.
A variação acumulada em 12 meses já atinge 4,8% o que sinaliza que 2023 deve fechar com queda na produção. Se a previsão se confirmar, será o quarto ano consecutivo de baixa na produção, considerando que a última alta, de apenas 0,1%, aconteceu em 2019. O ano de 2020, o primeiro da pandemia, fechou com -3,8%, no ano seguinte novo recuo de 3,6% e um tombo em 2022 com -16,2% sempre na comparação com o ano imediatamente anterior.
Produção regional
A pesquisa mensal de produção física de móveis também publica dados dos três estados do Sul, os maiores produtores de mobiliário do país. E, portanto, o comportamento regional não pode diferir do observado em âmbito nacional. Mas, Santa Catarina está atravessando um ano para ser esquecido. A queda mensal no acumulado do ano é de dois dígitos desde abril e fechou setembro com o pior resultado, -18,5%. O segundo pior é o Rio Grande do Sul com -4,5% e o Paraná registra queda de 2,4% até setembro.
Veja no quadro abaixo o comportamento da indústria de móveis no acumulado do ano desde janeiro:
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