Produção de móveis perde o ritmo e sobe apenas 9,1% no ano
Depois do desempenho positivo de 3,6% em julho na comparação com o mês imediatamente anterior, em agosto toda alta foi devolvida, estabilizando, inclusive a alta acumulada no ano.
Em agosto a queda na comparação com julho foi de 3,6%, mantendo a alta acumulada no ano em 9,1%, apenas 0,1 ponto percentual maior do que o acumulado até julho. (Veja quadro abaixo com a variação mês a mês). Mas elevou de 5,0% para 5,9% a variação acumulada em 12 meses. Para efeito de comparação, a alta de agosto de 2023 foi de 12,8% em elação a julho. E o acumulado do ano para -2,3%. Com estes números chegamos a dezembro registrando queda de 1,5%.
A queda de agosto compromete a projeção de elevação de dois dígitos este ano. O Instituto Impulso reviu a previsão para 2024 entre 8% e 9%.
Desempenho regional
Os três estados do Sul que têm resultados da pesquisa mensal de produção industrial do IBGE apresentaram resultados diferentes, mantendo-se o viés de baixa em Santa Catarina. Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção catarinense de móveis recuou 1,7%, levando o acumulado do ano para -10,5%, apenas meio ponto percentual menor do que o índice de julho. A variação nos últimos 12 meses até agosto é de -11,7%.
Na mesma base de comparação, depois de dois meses de fortes altas o Rio Grande do Sul registrou em agosto aumento de 7,8% em relação a igual mês de 2023. No acumulado do ano a alta chega a 12,2% e a variação anualizada mostra elevação de 7,2%.
Os melhores resultados são os da indústria moveleira paranaense. Na comparação mês-24 mês-23 a alta bateu em 15,5%. O acumulado de 2024 alcança 12,2% e a taxa anualizada subiu 8,4%.
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