Produção de móveis recua 2,1%

Em julho de 2015, a produção industrial nacional mostrou recuo de 1,5% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, segundo resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período perda de 2,4%. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou queda de 8,9% em julho de 2015, décima sétima taxa negativa consecutiva e mais acentuada do que as observadas em março (-3,3%), abril (-7,7%), maio (-8,8%) e junho (-2,8%).

 

Assim, o setor industrial acumulou redução de 6,6% nos sete meses de 2015. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 5,3% em julho de 2015, assinalou perda mais intensa do que a verificada em junho último (-4,9%) e manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%).

 

A indústria moveleira apresentou resultados negativos também, e até mais preocupantes do que a média geral da indústria de transformação. No mês de julho a retração chegou a 2,1% quando comparada com junho, mês que já havia apresentado queda de 3,9% na comparação com maio.

 

Nos sete primeiros meses deste ano a produção de móveis apresenta recuo de 8,7% na comparação com o mesmo período de 2014, pouco mais do que os 7,3% do período janeiro a junho. Importante observar também que de janeiro a julho de 2014 a queda era de 8,9% na comparação com igual período de 2013.

 

O número mais representativo é o registrado em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado: retração de 16,9%, muito maior do que a verificada em junho, que foi de 6,4% em relação ao mesmo mês de 2014.

 

No acumulado de 12 meses, o recuo na produção de móveis, sempre segundo a pesquisa do IBGE, é de 7,5%, resultado também um pouco pior do que os 12 meses encerrados em junho, que havia apresentado queda de 6,6%.