Saiba como está a produtividade da indústria de móveis e colchão
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No Cá Entre Nós dessa semana, Ari Bruno Lorandi faz uma análise sobre a produtividade industrial no setor moveleiro. Segundo ele, diversos fatores podem influenciar a produtividade, tanto de forma positiva como negativa. Por isso, Lorandi pediu para que o jornalista Guilherme Arruda investigasse como anda a produtividade nas indústrias de móveis e de colchões no Brasil, fazendo um levantamento mais profundo sobre essa atividade com dados disponíveis dos últimos 8 anos.
Resumindo: Entre 2014 e 2022, os fabricantes conseguiram resultados positivos em pontos como retorno gerado por cada real investido em mão de obra, levando em conta um ambiente em que o número de unidades fabris no período cresceu 7%, para 21,1 mil estabelecimentos, enquanto o pessoal ocupado encolheu 12,4%, para 266,6 mil trabalhadores.
Mas quando se trata de obter maior valor agregado no uso de matérias-primas e componentes foram bem menos eficientes.
A partir desse resultado, Lorandi sugere que reduzir desperdícios, investir em inovação e melhorar a gestão de custos operacionais são aspectos fundamentais para reverter o quadro atual do setor.
O comentário completo e mais números obtidos pelo levantamento você confere no vídeo acima.
Notícias
Em fevereiro se produziu menos móveis que em janeiro
Com menos dias úteis em relação a janeiro, 20 para 23, fevereiro devolveu metade do que havia ganho no mês anterior. A produção de móveis recuou 2,1% depois de ter aumentado 4,3% em janeiro na comparação com dezembro de 2024.
Mas o resultado de fevereiro quando comparado a igual mês de 2024 (M/M-12) é 11,6% maior. E dos três estados pesquisados pelo IBGE, em dois (SC e PR) os números são ainda mais altos, 13,9% e 12,6%, respectivamente. Por seu lado o Rio Grande do Sul surpreendeu, registrando uma queda de 4,4%.
Mas a surpresa maior ficou com Santa Catarina, que deslanchou na comparação com fevereiro de 2024. Naquele ano o estado havia registrado forte queda (24,7%) em relação a igual mês de 2023, subindo agora quase 14%.
Enquanto isso, do outro lado do mundo...
Com um valor de US$ 22 bilhões, o mercado de móveis na Índia quase dobrou nos últimos dez anos, tornando-se o quarto maior do mundo e o segundo maior na região da Ásia-Pacífico, depois da China. A Índia também está entre os mercados de móveis de crescimento mais rápido impulsionados por uma classe média em expansão, investimentos crescentes em infraestrutura residencial e comercial, iniciativas governamentais e a modernização do varejo de móveis.
O apresentador aproveita essa notícia para alertar sobre a nova ordem geopolítica mundial, que “pode levar móveis e colchões de grandes produtores para mercados emergentes, como o Brasil, principalmente quando se tem eficiência produtiva, e isso não falta hoje na Índia”.
Confira o 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi na íntegra no player acima.
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