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INDÚSTRIA FORNECEDOR

Projeto quer manter a desoneração da folha

Por Inalva Corsi - 14 de Julho 2015

O deputado Rodrigo de Castro (MG) apresentou, na última quinta-feira (9), ao senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), em Brasília, a sugestão de uma emenda que visa a continuidade do setor moveleiro entre os beneficiados com a desoneração da folha de pagamentos. Pela proposta do deputado, as empresas fabricantes de móveis continuarão pagando 1% do seu faturamento bruto anual, como já vinha ocorrendo. O governo federal tem uma proposta de aumentar esse percentual para 2,5%. O objetivo de Rodrigo de Castro é incentivar as atividades da indústria moveleira e a geração de empregos, ao evitar um aumento de impostos.

“É uma sugestão para que o senador Anastasia apresente medidas que favoreçam o polo moveleiro da Zona da Mata. Precisamos defender os empregos das cidades de Tocantins, Ubá, Guidoval, Rodeiro, Divinésia, Visconde do Rio Branco, São Geraldo e tantas outras. Vamos trabalhar juntos nessa batalha”, afirmou o deputado durante o encontro.

O governo federal, na tentativa de reequilibrar suas contas, enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que aumenta os impostos cobrados de alguns setores. Os fabricantes de móveis haviam sido incluídos no benefício da desoneração fiscal em 2012 e agora, pela proposta do governo, o setor passará a recolher 2,5% do seu faturamento bruto anual ao invés de 1%. O projeto está em tramitação no Senado.

O senador Antonio Anastasia acolheu a sugestão do deputado Rodrigo de Castro e garantiu empenho para a aprovação da emenda. “Agradeço a iniciativa do deputado pela sugestão de uma emenda para tratar de um assunto tão importante para o polo moveleiro de Ubá, que é conhecido não só em Minas, mas em todo Brasil. Vamos trabalhar pela aprovação dessa emenda que vai melhorar a carga tributária do polo moveleiro de Ubá, que continuará sendo um grande sucesso em Minas e no Brasil”, destacou.

Os fabricantes de móveis passam por um momento de dificuldades, devido à crise econômica brasileira. Com o desemprego e a inflação em alta, as pessoas adotam uma postura de cautela e evitam fazer compras de produtos mais caros e que necessitam geralmente de financiamentos.

“Temos visto muitas fábricas adotando férias coletivas e até mesmo demitindo em função das dificuldades que vivem. Além disso, o comércio dessas regiões já sente fortemente o reflexo da baixa atividade econômica. Temos que tentar reverter esse quadro e impulsionar esse setor que é tão importante para a nossa região e que gera tantos empregos”, afirmou.

 

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