Quais foram os maiores líderes do setor na geração anterior?
Na edição desta quarta-feira do 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi mostra um quadro que aponta a divisão da população brasileira: Seis por cento são funcionários públicos, 19% aposentados e... quase 28%, mais de um quarto da população é beneficiário de Bolsa Família.
Não tá fácil pra ninguém. O mercado global de luxo movimentou mais de 1,5 trilhão de euros no ano passado, impulsionado pela retomada do turismo e busca por experiências exclusivas. O novo Relatório Global de Luxo da Bain & Company, mostra que o ritmo em 2024 indica uma desaceleração.
Enquanto isso, o nosso vizinho Paraguai quer atrair empresas brasileiras. A classificação de crédito do Paraguai foi elevada para grau de investimento pela Moody’s Ratings, marcando uma vitória para uma das economias de mais rápido crescimento na América do Sul. A pontuação coloca o Paraguai no primeiro degrau do grau de investimento e no mesmo nível do Panamá e da Índia e acima do patamar do Brasil.
Ficou no passado a imagem de país do contrabando, do descaminho, da pirataria. Hoje é visto como uma porta de entrada de investimentos graças a vantagens como sistema tributário simplificado, mão de obra 30% em média mais barata do que no Brasil, energia elétrica 80% mais barata. Resumindo, a lei Maquila prevê imposto de apenas 1% para bens produzidos no Paraguai e destinados à exportação.
Cá entre nós
No seu tradicional comentário, Ari Bruno Lorandi, aproveita a repercussão do “Cá entre nós” da semana passada para lembrar dos maiores líderes do setor moveleiro e o legado que eles nos deixaram.
“Do saudoso Lourenço Castellan, um empresário bem-sucedido, e um dos maiores líderes que este setor já teve.
No mesmo nível, o também saudoso Lincoln Cesar Penna Costa que fez da Itatiaia um modelo de empresa, incentivou outros empresários moveleiros de Ubá e sempre esteve à frente nas demandas do setor em nível nacional.
Um visionário que merece ser sempre lembrado é Orlando Kaesemodel, fundador da Placas do Paraná e da Vogue, a primeira indústria de painéis de aglomerado e a primeira de móveis planejados, pensada para promover o uso dos painéis.
Na trilha de fornecedores, o empreendedor que transformou uma indústria brasileira de tintas em um grupo multinacional. Claro, estamos nos referindo a Alexandre Cenacchi, o fundador da Sayerlack.
E como não reconhecer o precursor do móvel infantil. Nove de cada dez mães, na época, queriam um berço da marca Oggi para seus filhos. Foi obra do engenheiro Bernando Haas, outro grande líder do setor moveleiro no Paraná.
Luiz Eugênio Farina, que emergiu a Todeschini pós-incêndio para transformá-la em um império que 85 anos depois é um exemplo de empreendedorismo bem-sucedido no setor.
É justo reconhecer também um dos pioneiros no desenvolvimento do polo de Linhares. Domingos Rigoni liderou importantes movimentos do setor e, sem dúvida, serviu de alicerce para muitos outros empresários moveleiros no Espírito Santo.
Nestor Bergamo, o introdutor do brilho italiano no segmento de roupeiros. Mais do que isso, foi na gestão dele às frente da Abimóvel que pela primeira vez na história ultrapassou 1 bilhão de dólares.
Houve outros, com certeza. Você deve ter alguém que não foi citado, mas deveria estar nesta lista. Nosso objetivo é manter viva a imagem de lideranças que não raro abdicaram de suas próprias empresas em favor de entidades do setor, defendendo o setor muitas vezes com mais dedicação do que dispensavam à sua própria empresa. O setor moveleiro é resultado deste desprendimento. É bom não esquecer disso”.
Assista ao programa completo no player acima.
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