IMG-LOGO

Quais os desafios de e-commerces de móveis após a pandemia?

Por Natalia Concentino - 03 de Outubro 2022

Impulsionado pela pandemia de 2020, o setor de e-commerce no Brasil teve um aumento de 75% nos dois últimos anos e promoveu uma grande mudança nos hábitos de compra dos brasileiros. As lojas, que antes focavam primordialmente nas vendas de seus espaços físicos, precisaram se adaptar e aprender a vender online durante a pandemia. E, quem pensou que essa mudança seria temporária estava enganado. Isso porque, mesmo após o retorno das vendas em lojas físicas, o e-commerce continuou sendo um importante canal de vendas. 

 

No entanto, os resultados das varejistas brasileiras no segundo trimestre deste ano (2022) mostram uma inversão da tendência observada nos últimos tempos: para a maioria delas, o crescimento das vendas nas lojas físicas superou a expansão dos canais digitais, que explodiram durante a pandemia. Segundo o balanço das empresas, elaborado pela agência TradeMap, a Americanas, que no 2º trimestre de 2021 faturou R$ 4,78 bilhões via e-commerce, no mesmo período deste ano alcançou R$ 4,42 bilhões. Já suas lojas físicas, que no 2º trimestre de 2021 faturaram R$ 2,8 bilhões, no mesmo período de 2022 chegaram a faturar R$ 3,55 bilhões. A mesma tendência foi verificada na Via, que no 2º trimestre de 2021 faturou online R$ 4,53 bilhões e no mesmo trimestre de 2022 teve uma receita de R$ 3,53 bilhões. Em contraponto, suas lojas físicas, que no 2º trimestre de 2021 faturaram R$ 4,81 bilhões, esse ano chegaram a R$ 5,45 bilhões. E com a Mobly não foi diferente. A marca, que através de seu e-commerce chegou a lucrar R$ 212,7 milhões no 2º trimestre de 2021, esse ano o resultado chegou a apenas R$ 148,3 milhões através deste canal. Já suas lojas físicas, que no mesmo período de 2021 faturaram R$ 34,7 milhões, no 2º trimestre de 2022 alcançaram receita de R$ 59,5 milhões...LEIA MAIS

Comentários