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Queda na venda supera 18%

Por Daniela Maccio - 14 de Outubro 2015

Em agosto de 2015, o comércio varejista nacional apresentou variações de -0,9% em volume de vendas e -0,2% na receita nominal, ambos frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Na série de volume de vendas este é o sétimo resultado negativo seguido, acumulando nesse período uma perda de 6,4%. Com isso, a variação da média móvel trimestral, com queda de -1,1%, permanece em trajetória descendente desde dezembro de 2014. O mesmo não ocorreu com a receita nominal, cuja média móvel permanece estável.

 

Na série sem ajuste sazonal, frente a igual mês do ano anterior, o total do comércio varejista recuou 6,9%, quinta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, acumula nos oito primeiros meses do ano, em termos de volume de vendas, redução de 3,0%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com recuo de 1,5%, assinala perda mais intensa do que a verificada nos três meses anteriores: maio (-0,5%), junho (-0,8%), julho (-1,0%), mantendo a trajetória descendente iniciada em julho de 2014. Para a receita nominal de vendas, os mesmos indicadores apresentaram variações de: 1,1% frente a agosto de 2014, 3,7% no acumulado no ano e de 4,9% nos últimos doze meses.

 

Venda de móveis em queda livre

Em volume de vendas, o mês de agosto registrou queda de 18,1% na comparação com o mesmo mês de 2014. No ano a redução é de 13,8% e no acumulado de 12 meses o recuo chega a 10,2%. Por seu lado, a variação da receita nominal de vendas registra queda de 14,2% em agosto em relação a agosto do ano passado, -9,3% de janeiro a agosto e -5,1% no acumulado dos 12 meses.

A análise por estado, em volume de vendas, mostra Pernambuco com o maior recuo (-26,5%) no mês. No ano a maior queda ocorreu em São Paulo com -19,3% e também no acumulado de 12 meses com -16,4%. Em receita nominal de vendas a maior queda em agosto e no acumulado de janeiro a agosto também aconteceu em Pernambuco (-22,9%), e nos últimos 12 meses o maior recuo ocorreu em São Paulo e Goiás, ambos com -9,7%.

Das 12 regiões pesquisadas, apenas Ceará, Espírito Santo e Distrito Federal estão com receita nominal de vendas positiva no acumulado dos últimos 12 meses. Em volume de vendas, apenas o Ceará.

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