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Queda nas vendas supera 21%

Por Daniela Maccio - 12 de Novembro 2015

Em setembro de 2015, o comércio varejista nacional apresentou variações de -0,5% em volume de vendas e +0,1% na receita nominal, ambos frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Na série sem ajuste sazonal, frente a igual mês do ano anterior, o total do comércio varejista recuou 6,2%, sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, acumula nos nove primeiros meses do ano, em termos de volume de vendas, redução de 3,3%.

 

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com recuo de 2,1%, assinala perda mais intensa do que a verificada nos três meses anteriores: junho (-0,8%), julho (-1,0%), agosto (-1,5%), mantendo a trajetória descendente iniciada em julho de 2014. Para a receita nominal de vendas, os mesmos indicadores apresentaram variações de: 1,8% frente a setembro de 2014, 3,5% no acumulado no ano e de 4,5% nos últimos doze meses.

 

Venda de móveis em queda livre

Em volume de vendas, o mês de setembro registrou queda de 21,7% na comparação com o mesmo mês de 2014. No ano a redução é de 14,7% e no acumulado de 12 meses o recuo chega a 11,8%. Por seu lado, a variação da receita nominal de vendas registra queda de 17,2% em relação a setembro do ano passado, -10,2% de janeiro a setembro e -7% no acumulado dos 12 meses.

 

A análise por estado, em volume de vendas, mostra o Espírito Santo com o maior recuo (-37,6%) no mês. No ano e nos últimos 12 meses as maiores quedas ocorreram novamente em São Paulo, com -19,1% e -17,1%, respectivamente. Em receita nominal de vendas a maior queda em setembro aconteceu também no Espírito Santo, com -36,4%. E no acumulado de janeiro a setembro, Pernambuco se mantem com o maior recuo (-16%). Nos últimos 12 meses o maior recuo ocorreu em Goiás, com -12%.

 

Das 12 regiões pesquisadas, apenas o Distrito Federal está com receita nominal de vendas positiva no acumulado dos últimos 12 meses (0,6%). Em volume de vendas, não há nenhum estado no terreno positivo.

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