Móveis de Valor - Edição 155

72 ENTREVISTA Desmistificando a NR12 H á algum tempo o assunto NR 12 tem sido alvo de dúvidas recorrentes em torno de sua aplicação e, consequen- temente, gerado alguns mitos em torno de sua interpretação, até porque a mesma trata de conceitos de elevado teor técnico, em função de sua vasta abrangência no que diz respeito à relevância de cada ponto inserido. Sendo assim, com o objetivo de tornar publico uma interpretação mais clara de seu conteúdo, através do presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para madeira da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) Marcos Müller, realizou-se uma entrevista com Aida Cristina Becker (Auditora do MTE e Coordenadora da CNTT da NR12), onde foram abordados de forma ampla os pontos considerados de maior complexidade no meio industrial. Tais esclarecimentos visam não somente evoluir a aplicação da normativa, mas sim tornar mais eficiente a referida aplicação frente aos objetivos esperados com a normativa, que é absolutamente a segurança fornecida pelos equipamentos presentes dentro dos parques fabris de nossa nação. Apresentamos na íntegra a entrevista nas linhas que se seguem: P: (MarcosAntônioMuller) As empresas estão cada vez mais preocupadas em atender as normas vigentes e adequar seus parques fabris, a classe patronal por sua vez mais preocupada com a saúde e segurança do trabalhador, e para garantir que se alcance este objetivo é necessário cumprir as Normas Regulamentadoras. Um dos principais pontos de dúvida é a documentação necessária exigida dos seus maquinários. Para o MTE quais são, principalmente em um caso de fiscalização? ANR-12 cita várias vezes em “analise de risco”, em que momento é feito este documento e quais os critérios utilizados pelos auditores fiscais para definir a “categoria de segurança” no momento de uma fiscalização sem a prévia analise de risco? R: (Aida Cristina Becker) Toda a documenta- ção citada na NR-12 pode ser exigida durante a ação fiscal, Aida Becker, Marcos Müller e Roberto do Valle Guiliano, tecnologista da Coordenação de Segurança no Processo de Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego Leandro Pedrotti

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