Setor de colchão sente impactos, mas tem expectativa positiva
Pesquisa da Abicol, realizada na primeira quinzena deste mês, mostra que ainda existem muitas situações que vem dificultando o funcionamento das indústrias de colchões. De cada quatro empresas, três estão trabalhando com capacidade reduzida, tendo falta de pedidos como causa principal apontada por seis de cada dez entrevistados.
Quando perguntados se há necessidade de ajustar a tabela de preços nos próximos 60 dias, a maioria de quem respondeu afirmativamente são fabricantes de colchões de molas, considerando aumentos entre 5% e 10%, sugerindo que no segmento de espumas os reajustes feitos são suficientes para fazer frente ao aumento dos custos verificados durante a pandemia.
Mas, a expectativa dos entrevistados em relação aos próximos dois meses é bem positiva. 52% a situação estará bem melhor, enquanto 33% acreditam que estará igual ao momento atual e apenas 13% são pessimistas, acreditando que a situação estará bem pior que atualmente.
A pesquisa ouviu fornecedores (9%), fabricantes (57%), lojistas (17%) e outros (17%) de todas as regiões do País.
Todos os entrevistados deram também sua opinião sobre quais ações são prioritárias para o setor colchoeiro no momento. Veja a seguir as principais respostas:
- A abertura do comércio deve ser feita o mais rápido possível;
- Acreditamos na redução dos casos de covid como reflexo do período de restrições e que esta tendência deverá ser mantida pelo avanço ainda mais lento que o desejável da vacinação;
- Com falta de vendas as matérias-primas e os produtos precisam cair de preço;
- Complicado num país que só fica fazendo politicagem;
- Consumidor perdeu poder de compra com os sucessivos ajustes e insegurança no consumo pela incerteza da manutenção do emprego;
- Estamos vivendo uma situação de politicagem em nosso País, isso atrapalha, mas somos muito pacíficos;
- O poder de compra do consumidor perdeu muito valor com os aumentos nos produtos;
- Passando abril o mercado voltará 100%;
- Poder de consumo desabou em face dos aumentos absurdos;
- Preocupado com a inadimplência subindo a cada dia;
- Concorrentes queimando preço;
- Vacinação vai aliviar, mas o desequilíbrio provocado pelos reajustes dos colchões vai impactar na demanda.
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