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Setor de móveis prevê aumento nas vendas

Por Edson Rodrigues - 28 de Março 2012
Os empresários gaúchos do setor moveleiro comemoraram o anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, feito na última segunda-feira, 26, no qual concedeu isenção (de 5% para 0%) na alíquota do IPI para a linha de móveis. Para o presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Ivo Cansan, o estímulo do governo vai influenciar no preço final praticado ao consumidor e a expectativa é de aumento de 15% nas vendas nos meses de isenção do imposto, prazo que vai até o dia 30 de junho.

Segundo Cansan, durante este período de 90 dias as vendas das fábricas gaúchas devem aumentar e impactar diretamente na geração de novos postos de trabalho. A presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves, Cátia Scarton, acredita que o mercado deverá crescer entre 8% e 10% até o fim de junho e espera que os primeiros reflexos sejam percebidos já durante a feira Móvelsul, que começou na segunda-feira e vai até o fim da semana, no dia 30, em Bento Gonçalves (RS). “Havíamos estimado US$ 330 milhões em negócios e com o anúncio imaginamos que esse valor passe para US$ 360 milhões”.

No caso das luminárias e lustres, que tiveram redução de 20% para 5% na alíquota do IPI, os impactos da medida são desconhecidos e ainda serão avaliados. O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs), Getulio Fonseca, alega que o impacto mais significativo é para o comércio e que a indústria vê a medida como um paliativo e não como uma solução para a falta de competitividade. Para ele, os fabricantes devem sentir os efeitos quando a medida já estiver próxima do fim. “Uma redução tributária, como um todo, incide em uma aceleração nas vendas, então isso ajuda, mas o impacto às vezes é visto mais para frente.”

Segundo dados da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), o aumento nas vendas com a redução do IPI, que até o momento é de 8%, pode chegar a 12% com a continuidade da medida. “Vamos lutar para que essas reduções permaneçam o maior tempo possível”, diz o vice-presidente, Fernando Luis Palaoro. O presidente do Sindilojas, Ronaldo Sielichow, afirma que o varejo já estava pressionando pela manutenção da redução do IPI, que com a baixa dos preços aumenta o poder de compra do consumidor. 


(FONTE: Jornal do Comércio)

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