Silvio Santos agora enfrenta os bancos
Executivos de primeiro escalão da Jequiti, uma das 43 empresas do Grupo Silvio Santos, passaram boa parte de fevereiro batendo à porta de bancos. O objetivo era conseguir um empréstimo para alongar o perfil de endividamento da fabricante de cosméticos. Até a última sexta-feira, haviam conseguido 30% do que buscavam.
O Panamericano teve um rombo de R$ 4 bilhões em decorrência de fraudes contábeis promovidas pela administração que comandou o banco até o início de novembro. No fim de janeiro, a instituição foi vendida para o BTG Pactual por R$ 450 milhões. Mas o negócio só saiu depois de o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) arcar com prejuízo de R$ 3,4 bilhões.
Em outras palavras, Silvio Santos deu um calote no Fundo, criado e mantido pelos bancos com objetivo de cobrir depósitos de correntistas em caso de quebra de alguma instituição.
Fontes ligadas ao empresário afirmam que ‘muita gente’ quer puxar para baixo o valor dos ativos do Grupo, especialmente do Baú. A empresa varejista está à venda e estaria negociando com as Casas Bahia e o grupo mexicano Elektra.
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