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Simovale discute cenário do setor moveleiro

Por Edson Rodrigues - 04 de Dezembro 2014
O Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale) promoveu, nesta semana, em Chapecó (SC), assembleia geral ordinária com a diretoria e associados da entidade. Entre os assuntos discutidos esteve o cenário para o setor moveleiro e madeireiro de 2015. Além disso, foram discutidas as contas do Sindicato e Diretoria no exercício de 2013 e a deliberação do plano orçamentário para o próximo ano, conforme prevê o artigo 550 da CLT.

Junto ao presidente da Amoesc/Simovale, Osni Carlos Verona, os empresários avaliaram o balanço econômico e de produção do setor moveleiro no ano de 2014 e falaram de suas projeções e expectativas para 2015. Os empresários, fundamentados nas projeções da FIESC, dizem esperar muitas dificuldades no que se refere ao cenário econômico em 2015. As preocupações se voltam para o mercado cambial, pois mesmo com a demanda do mercado, existem os custos – que vão desde a produção até a logística. Assim, os preços não se tornam atrativos aos investidores, reduzindo a competitividade dos produtos diante do cenário mundial. A falta de incentivos fiscais em custos como o da energia elétrica também foram apontados como fatores prejudiciais ao mercado madeireiro e moveleiro. 

Os empresários avaliaram que a resolução dos problemas relacionados aos custos com energia elétrica e qualificação da mão de obra são essenciais para que a indústria consiga manter uma margem de lucro condizente com a que o mercado exige para que haja uma ascendência no mercado.

“A indústria catarinense está sendo fortemente prejudicada por esses fatores, que influenciam diretamente na produção e potencial do Estado. Estamos, contudo, otimistas e esperamos que a representatividade e força da FIESC possam nos auxiliar na mudança da visão do cenário para 2015, a fim de que a indústria madeireira e moveleira se recupere e cresça mais no próximo ano”, afirmou Verona. 

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