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Situação se agrava em Ubá

Por Daniela Maccio - 16 de Junho 2015

A situação de dificuldades se agrava na região de Ubá, principal polo moveleiro de Minas Gerais. Nos últimos dois meses, mais seis fábricas de móveis interromperam as atividades e dispensaram mais de 600 trabalhadores. No ano, as demissões somam 1.500. Como consequência da crise, os lojistas também sofrem e cerca de 30 estabelecimentos fecharam as portas. Este ano o comércio já dispensou 2.400 trabalhadores no município.

 

O presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (Intersind), Michel Pires, confirma o fechamento das empresas e admite que parte delas não honrou suas obrigações trabalhistas ao encerrar as atividades. “As empresas fecharam porque quebraram e outras vão fechar. Sabemos que algumas não acertaram as contas com os trabalhadores. O fato é que não existe venda, ninguém compra, e a situação não deve melhorar por enquanto”, prevê.

 

O presidente do Sindicato dos Marceneiros de Ubá, José Carlos Reis Pereira, informou que as seis empresas que encerram atividades no município recentemente são: Kiplac, Josep, Makplus, Thinassi, Carol Estofados e SFM. Elas são responsáveis por mais de 600 demissões. O sindicato dos trabalhadores negocia com outras cinco empresas que estão com produção parcialmente paralisada, tentando evitar as demissões, e conseguiu acordo com algumas.

 

A situação de Ubá foi tema do programa Hoje em Dia, da Record.

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