Tá ruim, mas tá bom também na produção de móveis na região Sul

Se o desempenho do varejo bateu recordes de alta no segundo semestre de 2020, a produção de móveis acompanhou o ritmo tanto quanto possível, considerando a escassez de matérias-primas e insumos. Por isso, não surpreende o “fraco” desempenho verificado no período de julho a outubro nos dois maiores estados produtores de móveis, Paraná e Rio Grande do Sul.

As indústrias paranaenses apresentaram resultados piores do que os gaúchos. Em julho a produção recuou 13,7%, em agosto 13,5%, em setembro 20,7% e mais 23,3% em outubro. No mesmo período do ano passado a produção paranaense subiu 23,4% em julho, 28,9% em agosto, 24,2% em setembro e 18,4% em outubro. Portanto, o desempenho deste ano está apenas devolvendo uma parte destes índices. Tanto que o Paraná, no acumulado do ano registra alta de 4,5% e nos últimos 12 meses a taxa é de 6,5%.

O Rio Grande do Sul não apresentou resultados expressivos ao longo de 2020. Registrou alta de 6,3% em julho, 3,1% em agosto, -0,9% em setembro e -2,1% em outubro. Neste ano, nos mesmos meses a variação foi positiva em 1,2% em julho, 0,3% em agosto, -7,7% em setembro e -4,9% em outubro. Com esse desempenho a indústria gaúcha acumula alta de 17,3% no acumulado do ano e 13,9% na variação dos últimos 12 meses, sempre comparados com igual período anterior

Veja no gráfico e no quadro abaixo o desempenho da produção de móveis do país e dos estados do Paraná e Rio Grande do Sul entre outubro de 2020 e outubro de 2021, com dados do IBGE.

Fonte: IBGE

 

Fonte: IBGE