Uso da marca Casino gera disputa judicial
Por Edson Rodrigues
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02 de Maio 2013
De acordo com o advogado que defende a marca brasileira Cassino, João Gabriel Neto, a 43ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo concedeu medida para que o Grupo Pão de Açúcar se abstenha de comercializar azeite comestível e azeitonas com a marca Casino, concordado com as argumentações da Casa Patriarca que havia semelhança entre as marcas CASINO e CASSINO.
A decisão judicial se baseia no propósito de que a comercialização da marca francesa Casino implica em uma violação da propriedade industrial, já que produtos alimentícios eram anteriormente comercializados pela marca brasileira Cassino. A semelhança dos nomes pode causar confusão nos consumidores e perda de clientes.
Uma audiência havia sido marcada para o próximo dia 10 de maio, em São Paulo, envolvendo representantes do grupo Casino Guichard Perrachon S/A, da Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar) e a Casa Patriarca. Mas no último dia 30 foi adiada para 11 de junho, a pedido dos advogados do Grupo Casino e do Grupo Pão de Açúcar.
A Casa Patriarca possui a marca Cassino há 25 anos. Faturou R$ 17 milhões em 2012. Está presente nos 27 estados do Brasil. Tem 3200 clientes ativos e 4955 pontos de venda, sendo que 2100 apenas no Estado de São Paulo
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