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Varejo começa a reagir no segundo semestre

Por Edson Rodrigues - 04 de Junho 2013
O varejo brasileiro irá reagir a partir de julho. De acordo com o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes, apesar de encerrar o segundo trimestre em desaceleração, as vendas no varejo devem melhorar a partir da segunda metade do ano. Ele espera também diminuição da inflação de alimentos nos próximos meses.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a confiança dos empresários do setor voltou a cair em maio, recuando 1,5% na comparação com abril, para 124,7 pontos. Em relação a maio de 2012, o indicador caiu 3,3%. “O que faz o indicador ceder mês após mês é a queda nas vendas, que estão em patamares baixos, considerando o histórico recente”, disse ele. Crédito mais caro e inflação, sobretudo de alimentos, são os motivos.
Além do arrefecimento na inflação de alimentos Bentes espera queda na inadimplência nos próximos meses, o que deve beneficiar as vendas do comércio no segundo semestre. Nesse cenário, a CNC estima que o setor deverá crescer entre 4,5% e 5% neste ano, depois de avançar 8,5% em 2012.
Segundo ele, o aumento das taxas de juros não deve prejudicar a melhora no varejo. “A alta dos juros pode dificultar um pouco as vendas de bens duráveis, mas elas estão em um patamar bom. Com a inflação mais branda, as vendas de bens não duráveis, que estão baixas, devem melhorar. Dessa forma, as vendas do comércio devem ficar mais equilibradas”, disse ele.

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