Varejo crescerá apenas 4,5% em 2013, prevê CNC
Por Edson Rodrigues
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22 de Maio 2013
Com relação ao otimismo das famílias em relação ao consumo, a queda foi de 2,2% (127,7 pontos) na comparação com abril e de 6,2% em relação a maio de 2012, no menor nível da série iniciada em janeiro de 2010. Fernandes comenta que as famílias começaram o ano endividadas e foram surpreendidas com o processo inflacionário. A partir do segundo semestre espera-se um cenário mais favorável.
Entre os sete itens que compõe a ICF, apenas a perspectiva profissional não apresentou variação negativa em relação a abril. O saldo desse item foi de +0,1%. Os outros variaram entre -2,1% (nível de consumo) e -3,5% (momento para compra de duráveis). Na variação anual todos os saldos são negativos e chegam a alcançar -9,7% (compra a prazo), o que demonstra o temor do consumidor em relação ao aumento de seu endividamento.
O índice da CNC traz um misto das percepções pessoal e familiar do consumidor, analisando mensalmente 18 mil questionários. As avaliações em relação ao futuro referem-se a um horizonte que varia de três a seis meses.
Por faixas de renda, os cortes mostram que o resultado do índice na comparação mensal foi sustentado principalmente pela retração da confiança das famílias com renda acima de dez salários mínimos, com redução de 2,8%. As famílias com renda abaixo de dez salários mínimos apresentaram variação negativa de 1,9%. O índice das famílias mais ricas encontra-se em 134,5 pontos, e o das demais, em 126,6 pontos.
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