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Varejo de Iguatu tem expectativa positiva

Por Jeniffer Oliveira - 17 de Janeiro 2018

O setor varejista de Iguatu, a 7ª cidade do Ceará em potencial de consumo de móveis, mantém a expectativa de retomada de crescimento ao longo de 2018. Após um período de retração em 2016 e 2017, a maioria dos lojistas acredita que haverá aquecimento dos negócios, embora lento. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) divulgou que as vendas em novembro e dezembro de 2017 ficaram 7% acima do período em 2016.

 

O presidente da CDL, Francisco José Mota Luciano, disse que os empresários estão otimistas. "As vendas em janeiro e fevereiro tendem a ser reduzidas, mas a partir de março o setor espera que ocorra uma retomada dos negócios de forma mais permanente". O dirigente lojista frisou que a queda da taxa básica de juros vai favorecer empréstimos para capital de giro e compra de estoque.

 

A CDL de Iguatu trabalhava com uma estimativa de crescimento no último trimestre de 2017 entre 3% e 6%, mas os primeiros números apontam para uma elevação de 7%. "Foi um pouco melhor do que a gente esperava. A liberação do 13º salário e de restituição do imposto de renda favoreceram as vendas no varejo", disse Dedé Duquesa.

 

Em 2017, houve fechamento de diversas empresas em Iguatu, como duas indústrias de móveis, inclusive a maior do Estado. Eram estabelecimentos instalados há mais de duas décadas na cidade, o encerramento das atividades deixou um saldo negativo entre o número de contratações e de demissões na cidade. Houve, portanto, um crescimento nos índices de desemprego.

 

O ano passado foi considerado ruim para o varejo e para a indústria local de móveis, que seguia uma tendência de crescimento. É provável que ainda no início deste ano ocorra fechamento de outras empresas que ainda enfrentam os efeitos da crise. "A nossa esperança é que esse quadro mude, em particular, no segundo semestre de 2018", observa o presidente do Sindicato dos Lojistas, Carlos Tadeu Rolim.

 

Ébio Gouveia, gerente do Armazém Paraíba – rede de lojas de móveis e eletroeletrônicos, disse que as vendas no último bimestre de 2017 cresceram 10% em relação a igual período do ano anterior. "Batemos todas as metas e, ao longo do ano, registramos crescimento a cada mês", afirmou Gouveia.

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