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Varejo deve manter consolidação a curto e médio prazos

Revisado Natalia Concentino - 26 de Janeiro 2024
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Imagem: Freepik

A Fitch Ratings espera que o processo de consolidação do varejo brasileiro, que vem se intensificando nos últimos quatro anos, continue no curto e no médio prazos, conforme relatório divulgado nesta terça-feira (24).

 

A Fitch disse avaliar que este movimento é positivo para varejistas mais ativas, que buscam fortalecer suas bases de negócios, mas que, ao mesmo tempo, isso aumentará os riscos para as empresas de pequeno e médio portes, “dada a maior exposição de seus negócios à consolidação do mercado, e as concorrentes que buscam elevar suas vantagens competitivas”.

 

Na visão da agência de classificação de risco, a tendência de consolidação do varejo ganhará força nos próximos anos, impulsionada pela expectativa de melhoria gradual nas condições macroeconômicas, pela baixa inflação e pela redução das taxas de juros.

 

“Tais condições devem incrementar a oferta de capital para sustentar novas transações.”

 

O cenário macro mais benigno a partir de 2024 “pode levar a uma retomada no mercado de equity e propiciar um ambiente mais favorável à melhora das estruturas de capital de diversas companhias, abrindo espaço para a retomada das estratégias de crescimento inorgânico em alguns setores do varejo, como os de moda e vestuário, alimentar, farmacêutico e e-commerce”.

 

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A agência cita a intensificação da concorrência de empresas globais como Amazon, Mercado Livre, Aliexpress, Shopee e Shein, como fator que pode levar empresas brasileiras a buscarem maiores ganhos de escala, visando proteção de mercado.

 

Empresas mais capitalizadas, como Pague Menos, Soma, Grupo SBF e Smartfit, aproveitaram balanços robustos para realizar aquisições estratégicas, fortalecendo seus negócios, disse a Fitch.

 

“Com exceção da Smartfit, cujas aquisições foram pouco representativas para o tamanho do negócio, os M&As mudaram o patamar de escala das companhias e elevaram a diversificação em setores ainda bastante fragmentados e com espaço para futuras transações”, afirmou.

 

A Fitch mencionou ainda como exemplos outros movimentos relevantes feitos por varejistas como Carrefour, Assaí, Magazine Luiza, Arezzo, Natura e Grupo Casas Bahia.

 

Fonte: forbes.com.br

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