Venda de móveis no comércio recua pelo quinto mês consecutivo
Em 2022 apenas no mês de março as vendas de móveis no comércio registraram alta com 24,5% em receita nominal e 8,3% em volume, comparando-se com igual mês do ano anterior. Em abril e maio a receita nominal ainda permaneceu positiva em 7,8% e 4,8%, respectivamente. A partir de junho tanto receita quanto volume de vendas recuaram consideravelmente, fechando agosto com queda de 5,4% em receita nominal e 19,4% em volume de vendas.
Considerando-se o desempenho do comércio por região, o Sudeste que tem a maior concentração de consumo, registrou números bens ruins este ano. Principalmente São Paulo e Rio de Janeiro. Em agosto, o primeiro registrou recuo de 21,2% em receita e 36,5% em volume, enquanto o Rio teve -17,4% de receita e -30,8% de volume. Nos três estados do Nordeste pesquisados pelo IBGE a situação não foi muito diferente. Ceará, Pernambuco e Bahia tiveram quedas entre 20% e 35% em volume de móveis comercializados em agosto em relação a igual mês de 2021.
Acumulado de 2022
O mês de agosto apenas reflete o comportamento do consumo deste ano, com pequenas variações localizadas como Santa Catarina, Goiás e Espírito Santo que registraram as menores baixas em volume de janeiro a agosto. De outro lado, Bahia, Distrito Federal e Paraná ficaram com as maiores quedas. Dos 12 estados pesquisados, cinco registraram alta em receita, com o melhor desempenho no acumulado do ano tendo sido verificado no Espírito Santo (13,5%), acompanhado de perto por Santa Catarina (12,5%) e Goiás (12,1%).
Acumulado de 12 meses
O comércio de móveis registra queda de 12,5% em volume e 0,1% de alta em receita nominal de vendas no acumulado de 12 meses até agosto. O pior resultado foi verificado na Bahia com recuo de 22,0% em receita e 32,1% em volume de vendas. No outro lado, Minas Gerais e Goiás apresentaram resultados menores com alta de 9,9% e 4,3% em receita e -2,8% e -1,7% em volume de vendas, respectivamente.
Na tabela abaixo o comportamento do varejo de móveis entre janeiro e agosto, segundo o IBGE:
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