Venda de móveis no varejo ainda não deu sinal de melhora
A que da taxa Selic já estava precificada pelo sistema financeiro e vai demandar novos cortes de juros para alcançar o bolso do consumidor. E isso é um problema para o varejo de móveis que tem uma dependência muito grande do crédito ao consumidor.
A pesquisa mensal do IBGE que analisa o índice e variação das vendas de móveis no comércio varejista, em junho, mostra alta de 0,4% e recuo de 5,6% na base de comparação com igual mês de 2022, respectivamente em receita nominal e volume de vendas.
No acumulado do ano, o primeiro semestre também não foi bom. A receita subiu apenas 0,7% ante um IPCA de 2,9%, enquanto o volume de vendas recuou 7,4%. Na avaliação anual, somando os 12 meses imediatamente anteriores até junho, verifica-se queda na receita (-0,4%) e no volume (-11,5%).
Temos que admitir, não são números fáceis de serem revertidos no segundo semestre, embora se considere que o varejo trabalha com baixos estoques este ano, fato comprovado pela queda significativa da produção de móveis pela indústria brasileira. No primeiro semestre houve recuo de 0,7% no volume, também segundo pesquisa mensal do IBGE.
Veja abaixo o quadro com as variações dos índices de varejo de móveis no primeiro semestre deste ano:
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