Venda de móveis no varejo fecha o 1º semestre com queda de 6,8%
Não é novidade o primeiro semestre apresentar vendas fracas, abaixo das expectativas de fabricantes e lojistas. É a chamada venda sazonal que anda de lado nos primeiros seis meses do ano e, muitas vezes, acelera demais na segunda metade do ano. Um movimento que não agrada ninguém, porque sobra estoques em junho e pode haver dificuldades no atendimento da demanda nos últimos meses do ano.
A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE tem mostrado muita oscilação entre janeiro e junho quando se analisa o volume comercializado pelo varejo. Houve apenas uma alta de 8,3% em março, mas todos os demais meses registraram queda. A maior delas aconteceu em julho com -17,4%, na comparação com igual mês de 2021. Porém, a receita nominal de vendas – refletindo os reajustes verificados no IPCA – tem apresentado resultados mais positivos. De janeiro a maio a receita foi sempre positiva, só recuando em junho (-3,8%).
Na análise do acumulado do ano a receita mostra alta, variando de 4,1% em janeiro a 11,5% em março. Mas em volume o índice tem transitado sempre em terreno negativo (veja quadro abaixo). O índice anualizado mostra queda no volume comercializado de 11,1% em 12 meses até junho.
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