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Vendas a prazo crescem 3,7% na 1.ª quinzena do mês

Por Edson Rodrigues - 17 de Fevereiro 2012
O Indicador de Movimento de Comércio, que mede as vendas a prazo na capital paulista, subiu 3,7% na primeira quinzena de fevereiro na comparação com igual período do ano passado. O Indicador de Movimento de Cheque, que mede as vendas à vista, apresentou alta de 2,2% na mesma base de comparação. Os dados são da empresa Boa Vista Serviços que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito, e foram divulgados pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

O resultado para vendas a prazo na primeira quinzena deste mês reflete uma aceleração ante janeiro, quando o crescimento foi de 2,7%. "Esses números sugerem ligeira aceleração nas vendas a prazo pelo aumento do salário mínimo de 14,1% e das medidas adotadas pelo governo de estímulo ao crédito", afirma nota da ACSP.No caso das vendas à vista, houve uma desaceleração do resultado, já que, em janeiro, a alta havia sido de 6,3%. "As vendas à vista foram fortemente beneficiadas em janeiro passado pela antecipação da moda praia/verão. Também ajudaram as vendas à vista a volta às aulas", diz a entidade. Em fevereiro, o destaque ficou com o setor de variedades, motivado pela proximidade com o carnaval.

Para o presidente da ACSP, Rogério Amato, os resultados das vendas na primeira quinzena de fevereiro na capital paulista já eram esperados. "Acreditamos que nos próximos meses os juros continuarão caindo, o que deve contribuir para estimular mais o movimento do varejo", afirma, em nota distribuída à imprensa.

Os registros de calote cresceram 8,2% na primeira quinzena de fevereiro contra igual período em 2011, aponta o Indicador de Registro de Inadimplentes. O Indicador de Recuperação de Crédito, que mede os registros cancelados e renegociações de dívidas, teve um desempenho semelhante, com elevação de 8,3% na mesma base de comparação. "Também destaca-se que enquanto os indicadores de desemprego continuarem baixos a inadimplência permanecerá sob controle nos carnês das redes de varejo", afirma.

(Fonte: O Estado de S. Paulo)

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