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Vendas do Magazine Luiza avançam no trimestre

Por Daniela Maccio - 11 de Janeiro 2017

No mês que vem, quando o Magazine Luiza, a segunda maior varejista de eletrodomésticos e móveis do País, divulgar os resultados do último trimestre de 2016, o desempenho será no sentido oposto da mais profunda e longa recessão que a economia brasileira enfrenta. “Posso afirmar que fechamos 2016 muito bem e o nosso último trimestre foi melhor do que o último trimestre de 2014, que foi um momento pré-crise”, afirmou o presidente da rede varejista, Frederico Trajano. Ele destaca que era “fácil” crescer em relação ao 4º trimestre de 2015, porque a economia já estava mergulhada na recessão.

 

A empresa, segundo ele, em parte foi beneficiada porque a concorrência foi muito machucada pela crise. “Há muitos concorrentes menores, que perderam mercado porque não tinham liquidez ou condição de compra de produtos”, contou. A outra parte do bom desempenho Trajano atribui ao fato de a varejista ter reduzido custos, tornando-se mais eficiente. No 1º semestre de 2016, a empresa renegociou os contratos de aluguéis e não abriu lojas. As inaugurações ficaram concentradas no 2º semestre e no ano passado inteiro foram abertos 20 pontos de venda, menos da metade da média histórica.

 

Sem revelar os números do último trimestre de 2016, o presidente da companhia disse que a adoção dessa estratégia resultou no avanço do comércio eletrônico, que respondeu por 25% das vendas da rede no 3º trimestre, e no crescimento marginal do volume de negócios nas lojas físicas. No 3º trimestre, os resultados divulgados mostraram uma virada: lucro líquido de R$ 24,8 milhões contra prejuízo de R$ 19,1 milhões em 2015. Trajano acredita que a empresa está muito bem preparada para tirar proveito da recuperação da economia que ele espera para este ano. “Estou moderadamente otimista para 2017.”

 

Liquidação recorde

A tradicional liquidação batizada de “fantástica” que a empresa faz pelo 24º ano seguido na primeira sexta-feira de janeiro também gerou bons resultados. No evento deste ano, o faturamento foi recorde, contou Trajano. Até às 12h30, quatro horas antes do mesmo dia da liquidação de 2016, o executivo comemorava que tinha batido as metas de vendas. “As panelas de pressão e os iPhones 6 esgotaram”. A rede vendeu 160 mil panelas de pressão e mais de 500 mil celulares, de todos modelos.

 

Em apenas um dia, a rede vendeu o equivalente a 15 dias normais, na média de todos produtos em oferta. Para alguns itens, como ventiladores e aparelhos de ar condicionado, as vendas corresponderam ao faturamento de 40 dias. Trajano atribuiu a venda recorde ao consumo reprimido e observou que a liquidação indica como deve ser o ano: “Quando a liquidação é boa, temos um ano bom pela frente”.

 

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