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Vendas do varejo devem seguir crescendo em junho, aponta Ibevar

As vendas do varejo devem continuar crescendo pelo segundo mês consecutivo em junho. De acordo com as projeções do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), as vendas do Varejo Restrito devem superar 0,32% o resultado de maio, enquanto o Varejo Ampliado deve registrar alta de 0,47% no mesmo período.

 

Os indicadores apresentam, no entanto, oscilação na comparação com 2021 e recuo no acumulado dos últimos 12 meses.

 

“Os resultados das projeções mostram uma recuperação discreta [do varejo] nos próximos meses, mas insuficiente para reverter a tendência decrescente do indicador acumulado nos últimos 12 meses”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar.

 

A projeção para o Varejo Restrito aponta crescimento nos dois próximos meses, com aumento de 0,77% em julho em relação a junho e 0,20% em agosto em relação a julho. Mas a comparação ano a ano mostra oscilação. As vendas devem crescer 0,34% no mês de junho e cair 1,98% em julho na comparação com o mesmo período no ano passado, enquanto a variação de agosto deve apresentar aumento de 2,30% na comparação com 2021. A projeção para o acumulado do ano é de recuo nos próximos três meses, com queda de 1,27% em junho, 1,76% em julho e 1,31% em agosto.

 

O Varejo Ampliado segue a onda de alta de vendas em julho, com 0,75%, e em agosto, com 0,44% em relação aos respectivos meses anteriores. No comparativo da variação mensal ano/ano, junho apresenta queda de 0,21% em relação ao mesmo período de 2021 e novo recuo de 0,87% no acumulado dos últimos 12 meses. Em julho, a variação mensal registrou redução de 1,24% em relação ao ano passado e de 1,5% no acumulado. Em agosto, a projeção de vendas é de crescimento de 2,45% em relação ao ano passado, enquanto o acumulado apresenta queda de 1,20%.

 

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Segmentos com maiores altas

 

O Ibevar destaca que no Varejo Restrito, livros, jornais, revistas e itens de papelaria registraram a maior alta de junho, com crescimento de 4,73% de vendas, enquanto hipermercados e supermercados representam a maior redução, com 0,31%. Os dados apontam também que equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação e combustíveis e lubrificantes mantêm-se estáveis nos meses de junho, julho e agosto.

 

O Varejo Restrito integra os segmentos de combustíveis, lubrificantes, supermercados, alimentos, bebidas, vestuário, calçados, tecidos, móveis, eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, materiais para escritório, papelaria, jornal e outros itens de uso pessoal e doméstico e o Varejo Ampliado considera também veículos, motos, peças e materiais de construção. As estimativas são calculadas com base nos dados de série temporal coletados da Pesquisa Mensal de Comércio/IBGE.

 

(Com informações Mercado&Consumo)

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