Vendas no varejo sobem 1,7% em abril, aponta índice da Cielo
As vendas do comércio brasileiro registraram alta de 1,7% em abril na comparação com o mesmo mês de 2022, segundo dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgados na sexta-feira (5). O resultado, de acordo com o estudo, é reflexo do efeito da inflação do período e também mostra aumento da receita de vendas observadas pelo setor varejista.
O macrossetor de serviços cresceu 3,8%, puxado pelo segmento de recreação e lazer. Sobre o segmento de bens não-duráveis, que apresentou alta de 3,1%, houve influência do segmento de Drogarias e Farmácias.
O único macrossetor que apresentou queda nas vendas, de 3,3%, foi o de bens duráveis e semiduráveis. Segundo o estudo, o segmento foi afetado, principalmente, pelo por materiais para construção.
Na comparação com março, quando houve alta de 7,3% nas vendas, o varejo registrou desaceleração em abril. Segundo o vice-presidente de produtos e tecnologia da Cielo, Carlos Alves, três feriados prolongados (Páscoa, Tiradentes e os dias que antecederam o 1º de Maio) reduziram a atividade comercial.
“Os feriados afetaram especialmente o desempenho do macrossetor de bens duráveis e semiduráveis. No entanto, é possível deduzir que o macrossetor de serviços tenha capturado benefícios pontuais, como no segmento de recreação e lazer”, afirmou o executivo em nota.
Regiões
De acordo com o ICVA nominal, os resultados de cada região brasileira em março foram:
- Sul: +2,4%
- Sudeste: +2,1%
- Norte: +1,5%
- Centro oeste: +0,4%
- Nordeste: +0,3%
O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, conforme as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas.
Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.
Já o ICVA nominal é um recorte do índice geral visando informar ainda nos primeiros dias de cada mês a performance do varejo no Brasil em termos nominais (sem descontar a inflação).
(Com informações CNN Brasil)
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