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Vender colchões de qualidade, só com vendedores treinados

Por Natalia Concentino - 28 de Janeiro 2025

Ari Bruno Lorandi aproveita que o Anuário de Colchões 2025 já está circulando também com a versão impressa e usa o Cá Entre Nós dessa semana para falar sobre o mercado de colchões e a importância da qualificação dos vendedores para que as vendas sejam mais eficientes e os consumidores, com um sono reparador, tenham mais qualidade de vida. 

 

“O Brasil ocupa hoje a 5ª posição na produção mundial de colchões, com uma média anual superior a 20 milhões de unidades por ano. A maior quantidade foi produzida em 2020 com quase 25 milhões de peças.

 

Nos últimos cinco anos a produção registrou alta média de 6% ao ano.

 

Mas, apesar dos bons números, poderia ser ainda melhor. Considerando o número de leitos residenciais, hospitalares, hospedagens e até do sistema prisional, chega-se a 166,4 milhões de colchões. Portanto, o que se produz hoje é suficiente para substituir todos os colchões existentes a cada 7 anos.

 

A média de troca não está ruim, considerando o que ocorre em países mais ricos que nós. Porém, o problema é a qualidade dos colchões que se vende no Brasil.

 

A indústria produz colchões de qualidade? claro que sim. Mas esbarra no varejo pouco eficiente para vender produtos de maior valor agregado. Inclusive lojas de fábrica tem tíquete médio abaixo do recomendado”.

 

leia: Sua empresa usa dados confiáveis para alcançar metas de vendas?

 

Notícias de destaque

 

No 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi o apresentador traz três notícias que repercutiram nos últimos dias, entre elas o comportamento do presidente Lula em relação ao mercado. Pesquisa da Genial/Quaest sobre o que pensa o mercado financeiro em relação ao governo do presidente Lula entre gestores, economistas, analistas e operadores de fundos de investimento, mostra uma piora na avaliação do presidente.

 

A reprovação de Lula subiu de 64% para 90% desde o levantamento anterior. Voltou à marca do início do mandato, quando nove a cada dez profissionais de fundos de investimento também tinham uma avaliação negativa do governo.

 

Para piorar, sobre as eleições de 2026, 70% acreditam que Lula tentará a reeleição, mas 66% não vê o atual chefe do Executivo como favorito.

 

Outro assunto trazido por Lorandi é o varejo de móveis, sobre o que estão fazendo as grandes varejistas do setor, ele avalia: “nada está tão ruim que não possa piorar”. E diz isso por conta da Mobly que tentou uma recuperação incorporando a Tok&Stok, mas até agora o mercado não engoliu a iniciativa. Até houve um voto de confiança na estratégia e as ações que em julho andavam na casa de 2,20 subiram para 3,20 em setembro. Não é pouco, são 45% de alta. Mas logo começaram a cair de novo e no dia 20 as ações estavam sendo vendidas por 1,56.

 

O Magazine Luiza está em situação semelhante, mas com um agravante. Uma manobra que fraudava os direitos trabalhistas de milhares de trabalhadores da LuizaCred, parceria do Magazine Luiza com o Itaú.

 

Por falar em varejo de móveis, o IPC-15 indica forte alta no preço do mobiliário. “Se em 2024 o setor de móveis teve um bom comportamento no que se refere a inflação, este ano será bem diferente segundo o Índice de Preços ao Consumidor-15 de janeiro. O IPC-15 coleta informações de 16 do mês anterior a 15 do mês referência, no caso janeiro”, observa Lorandi.

 

Enquanto o Índice Geral ficou em 0,11, o de mobiliário bateu 1,02 com até 1,31 em móvel para sala. Outro dado importante é a forte alta verificada em São Paulo, o maior mercado do Brasil, para todos os itens de móveis pesquisados. 

 

Assista ao 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi no player acima.

 

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