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Violência gera perda nos negócios

Por Natalia Concentino - 10 de Junho 2019

A maioria dos delitos atingem, principalmente, o varejo. Casos como o da Casas Bahia de Natal, em novembro de 2018, são os mais comuns nesta área. A varejista sofreu uma tentativa de assalto a mão armada. Os três suspeitos abordaram os funcionários, quando eles chegaram para trabalhar, e os trancaram no interior do estabelecimento por volta das sete horas da manhã. Uma pessoa que passava em frente a loja percebeu a estranha movimentação e acionou a polícia. Ao chegar no local, as autoridades prenderam dois meliantes, mas o terceiro fugiu.

Outro caso de roubo em varejo ocorreu na Loja Bemol, na Zona Leste de Manaus. Em janeiro desse ano, um carro da polícia estava em patrulhamento quando os policiais receberam a notícia do assalto. Pelo menos cinco pessoas estavam envolvidas no delito, mas quatro conseguiram escapar. O último, após sair do estabelecimento, ainda tentou assaltar um mototaxista. E depois de intensa troca de tiros com os policiais, o assaltante foi atingido e morreu.

Esses dois exemplos servem para ilustrar o que o lojista tem enfrentado em relação a vários tipos de violência no varejo. E para auxiliar os empresários na proteção do negócio e dos funcionários, fomos ouvir o consultor e especialista em projetos de segurança do Grupo GR, Ricardo Bacci, sobre os principais cuidados que devem ser tomados para evitar este tipo de situação.

Segundo Bacci, a maneira de contornar este problema começa pelo investimento em um bom programa de segurança. Os pontos elencados por ele para ajudar nesta conjuntura são a instalação de alarmes com identificação por radiofrequência em todos os produtos mais caros expostos; sistema interno de monitoramento por vídeo; sistemas de alarme perimetral e de áreas internas, sempre com monitoramento externo e controle de acesso, com registro individual em áreas sensíveis.

Outras formas de aplicar o capital para a prevenção desta prática se dá, por exemplo, pela preferência de balcões pequenos que permitam a visibilidade de todo o estabelecimento; a eliminação dos pontos cegos entre gôndolas; procurar sempre ter a maior visibilidade possível, tanto para a área interna quanto para a área externa para que, caso aconteça alguma tentativa de assalto, que os funcionários possam identificar e denunciar o meliante; sempre manter boa iluminação em todo o estabelecimento; ter o processo de prevenção de perdas de pequenos objetos, que envolve pessoas com sacola ou a entrada em ambientes internos; e divulgar que a empresa possui processos e recursos para prevenir e gerar evidências caso ocorra ações delituosas.

Mas assaltos e roubos não são os únicos problemas na área de segurança. De acordo com Ricardo Bacci, os pequenos delitos internos ou externos são os mais comuns e, muitas vezes, os mais difíceis de identificar e resolver. Nos externos, a tendência é que sejam levados os produtos menores, porém de maior valor. O invasor leva em consideração marcas mais conhecidas e que sejam de fácil revenda no mercado pirata. Já as perdas internas, normalmente ocorrem em depósitos de armazenamento de mercadorias, antes de encaminhá-las para a área de venda, e muitas vezes os furtos são cometidos por pessoas que têm acesso à diversos ambientes da empresa.

 

Leia a matéria na íntegra acessando aqui a versão digital da Revista Móveis de Valor

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