Dow se posiciona sobre alta no TDI e Poliol
Como se sabe, nos últimos meses, os preços de componentes indispensáveis para a produção de espumas - o Diisocianato de Tolueno (TDI) e o Poliol - têm sofrido reajustes consecutivos. Para entender quais as motivações dos aumentos e se há risco de desabastecimento, entramos em contato com os principais fornecedores destes insumos no País.
Na última sexta-feira (10), em resposta à Móveis de Valor, a Dow informou que a "alta no preço do TDI nos últimos meses ocorreu devido ao alto nível de demanda e à falta de disponibilidade global do produto. Com relação ao poliol, houve um aumento de custo da matéria-prima da cadeia".
Em relação à possibilidade de desabastecimento, a companhia ressalta que "a disponibilidade de produtos de nossa linha de poliuretanos está sendo gerenciada em uma base justa e razoável. Além disso, o time segue monitorando e ajustando as disponibilidades na medida em que as operações forem normalizadas".
"A Dow, como líder de mercado, se posiciona de forma transparente com seus clientes e principais públicos de interesse", destaca. Ainda segundo a empresa, o fornecimento de TDI segue com reduzida disponibilidade global, somada a situações de força maior, como o furacão Harvey, ocorrido recentemente no Texas (EUA).
Sobre poliol, a Dow esclarece que sua produção e comercialização não foram afetadas e que continua atendendo seus clientes normalmente. "A companhia foi a primeira a ter uma planta de produção de poliol no Brasil, o que facilita o atendimento das demandas de seus clientes de forma rápida e com alta qualidade. Além disso, tem outras duas unidades que fabricam o produto na Colômbia e na Argentina. A companhia é pioneira em operações integradas na América Latina, além do seu posicionamento global", completa a empresa.
Confira a notícia sobre o fenômeno do TDI e Poliol publicada no dia 31 de outubro aqui.
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