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Feiras demais, produção de menos e a polêmica revenda de móveis

Por Natalia Concentino - 07 de Fevereiro 2024

10 Minutos com Ari Bruno Lorandi, começa com as notícias mais importantes da semana, comentadas pelo maior especialista do setor moveleiro.

 

Nesta semana o assunto é o resultado das três grandes feiras que movimentaram o setor esse primeiro mês do ano. Femur, Movelpar Home Show e ABIMAD.

 

COMENTÁRIO ABL: Duas observações, a primeira é que o resultado alcançado pelos três eventos, inclusive um de móveis de linha alta, é o prenúncio de um ano positivo. A segunda é a necessidade de um calendário de eventos que evitem sobreposição de feiras. Ninguém ganha promovendo feiras em períodos muito próximos um do outro. 

 

Outra notícia trata das tendências apontadas para o varejo em 2024 durante o NRF, um dos principais eventos destinados a esse setor, que aconteceu agora em janeiro, em Nova York.

 

Ari Bruno Lorandi analisa o que fica de orientação aos varejistas, a partir da NRF 2024: 

 

COMENTÁRIO ABL: Apesar de toda a tecnologia disponível, o que importa é fazer o básico, o que sempre fizemos. E a loja física cumpre uma importante função, uma vez que ajuda a fortalecer o relacionamento com a marca.

 

Por exemplo, no caso de móveis e colchões, ainda é muito comum que o cliente pesquise no varejo físico. Para muitas pessoas, é fundamental ter o contato “real” com o item e receber orientações mais precisas sobre as características e diferenciais do produto. Nesse caso, a compra nem precisa acontecer no ponto de venda físico, contudo, aquela “conversa” com o vendedor vai influenciar sua decisão. Além dessa questão do contato físico, temos visto iniciativas bem-sucedidas de transformar a loja em um ponto de experiência.

 

A última notícia mostra que a produção de móveis fecha em queda pelo 4º ano consecutivo, de acordo com os números do IBGE. 

 

COMENTÁRIO ABL: Eu tenho insistido que o consumo aparente de móveis de no brasil está com tendência de redução no volume e, mesmo assim não apresenta resultados positivos em receita de vendas. Nos últimos cinco anos, o IPCA de móveis ficou 68 pontos percentuais abaixo do IPCA geral uma demonstração clara que a indústria não está sendo devidamente remunerada. É preciso que as empresas analisem com cuidado as pesquisas do IBGE para não cometer o erro de aumentar a capacidade instalada que atualmente já muito maior do que a demanda.

 

leia: Novos temas na 3ª edição de 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi

 

Na segunda parte do programa 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi, trazemos o quadro Saiu na mídia, onde você vê algumas das notas que movimentaram as redes sociais das principais indústrias do setor.

 

  • César Giacomoni, gerente comercial Plumatex e Sealy, está promovendo no LinkedIn uma exclusividade Sealy: O Posturepedic Technology, reforço onde o corpo mais precisa. 
  • Grupo Jaeli está promovendo seus dormitórios modulados, móveis que se adaptam perfeitamente a diversos estilos e tamanhos de ambientes.
  • Gralha Azul, de Arapongas, comemorou os resultados alcançados durante a Movelpar Home Show 2024. 
  • Cristiano Oliveira, gerente nacional de franquias da Olpe Colchões e Estofados, anunciou a abertura de uma loja em Caxias do Sul, no dia 24 de janeiro.
  • Daniel Moreno fez uma apresentação da Móveis Topázio, uma das maiores do Nordeste, com sede em Imperatriz, no Maranhão.

 

No final da edição, Ari Bruno Lorandi traz o seu já tradicional Cá entre nós. O tema dessa semana é o potencial de venda de móveis em 2024.

 

Clique na imagem no início desta matéria e assista o programa 10 minutos com Ari Bruno Lorandi. Está imperdível!

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